segunda-feira, 18 de julho de 2011

Como casar impedância ?

Pra começar, o que é impedância?

A impedância nada mais é do que uma espécie de resistencia elétrica.

Quando você passa corrente elétrica em um material, ele gasta um pouco da energia para transformar em calor. isto é atribuído à resistência elétrica do material.

Em alguns casos o componente não gasta energia na forma de calor, mais oferece um impedimento à passagem desta energia, transformando em energia cinética (Mecânica) e com a vibração do cone resultande da energia cinética, transformar essa energia em som, uma espécie de conversor de energia elétrica em sonora.

Isto é chamado de reatância.

Quando em um equipamento estão presentes resistência e reatância, pode-se combiná-las e chegar a uma espécie de média, que é chamada de impedância.

Todas as grandezas que citei aquí são medidas em Ohms.

Mais agora que ta...como CASAR essas impedâncias?

É tão simples como dividir ou multiplicar números, veja os exemplos:

Se eu tenho 4 alto-falantes de 8 Ohms e liga-los em paralelo (+) e (+) com (-) e (-) a impedância de cada alto-falante (que é 8), é dividida pelo número de alto-falantes (que são 4), sendo assim temos que 8/4= 2 Ohms....ae OBAAA...fácil assim?...é!.

Porém tem uma outra forma de casar impedâncias que divide a potência entre os alto-falantes que é a ligação em série (+)(-)-----(+)(-), ou seja, no primeiro alto-falante vc liga um dos terminais do amplificador no (+) do alto-falante e ligue um fio do terminal (-) do alto-falante anterior no (+) do próximo alto-falante, e no último alto-falante lige o terminal (-) do amplificador no terminal (-) do alto-falante e para descobrir a impedância final é só somar a impedância de cada alto-falante exemplo da impedância ligando-se 4 alto-falantes de 8 Ohms em série: 8 + 8 + 8 + 8 = 32 Ohms.

Lembrando que, quanto menor for a impedância, mais potência ela vai puxar do amplificador, e quanto maior for, menos potência puxa então tome cuidado pra não queimar o seu amplificador ligando alto-falantes com impedâncias menores do que as suportadas.

Conclusão, vc pode ligar um alto-falante de 4 ohms num amplificador cuja saída suporta a impedância mínima de 2 Ohms, o que não pode ocorrer é justamente o inverso, ou seja, ligar um alto-falante de 2 Ohms numa saída que suporta no mínimo 4 Ohms.

Litragem de caixas de som

Para saber a litragem ideal para a sua caixa de som com woofer ou subwoofer, primeiro vamos ver o tipo de som que vc mais gosta, pois quanto menor a litragem da caixa, mais forte e curto será o grave, e quanto maior o tamanho da caixa, mais suave e longo será o grave.

Mas lembre-se, vc só pode variar 30% da litragem recomendada pelo fabricante, ou seja, se para uma caixa o fabricante recomenda 70 litros para a caixa dutada ou selada, vc pode usar de 59 a 91 litros, variando de acordo com o seu gosto de graves.
a formula pra calcular o volume em caixas retangulares é:

Altura(cm) x Largura(cm) x Profundidade(cm) / 1000

Como no som automotivo a caixa mais utilizade é a trapezoidal (tem duas profundidades) some as duas e divida por 2.

mas esses valores tem q ser das medidas internas da caixa... se vc sabe a externas e a espessura da madeira dá pra calcular as medidas internas.. é só diminuir 2x a espessura da madeira do tamanho total das medidas externas.

imaginando q as medidas q vc postou sejam externas e a madeira seja de 15mm da o seguinte:

Exemplo de cálculo em caixa retangular desconsiderando o volume da madeira:

Altura: 40cm - 3cm (vol. da madeira) = 37cm
Largura: 80cm - 3cm (vol. da madeira) = 77cm
Profundidade = 40cm - 3cm (vol. da madeira) = 37cm

Vol = 37 x 77 x 37 = 105.413 / 1000 = 105,41 litros.

Exemplo de cálculo em caixa trapezional desconsiderando o volume da madeira:

Altura: 33cm - 3cm (vol. da madeira) = 30cm
Largura: 66cm - 3cm (vol. da madeira) = 63cm
Profundidade = (32 +27) /2 = 29,5 - 3cm (vol. da madeira) = 26,5cm

Vol = 30 x 63 x 26,5 = 50.085 / 1000 = 50,08 litros.

- Woofer ou Subwoofer?...qual devo comprar?

Seria uma questão fácil de responder se somente um deles atendessem a todas as necessidades das frequencias auditivas graves.

A diferença em si, consiste no tipo de som que cada um produz, por exemplo, um subwoofer reproduz os graves mais macios (subgraves) com fidelidade e deixa a desejar nos graves de ataque (graves secos), já o woofer é exatamente o inverso, reproduz muito bem os graves de ataque e perde um pouco nos graves macios.

A solução mais recomendada seria ter os dois tipos e garantiria uma frequencia de grave totalmente coberta sem nenhum cancelamento, porém em um porta-malas de alguns carros mal cabe um par de alto-falantes, quem dirá 2 pares...não é?

Então vejamos, para alguém que quer o som somente pra dentro do carro o que não exige um grave de ataque muito forte, o mais recomendado é o SUBWOOFER, e se vc curte um gravão forte de longe quando abre o porta-malas aí o WOOFER é indispensável.

Para a resolução deste problema, alguns fabricantes estão montando o que defino como WOOFER-SUBWOOFER, ou seja, um woofer que não perde nas frequencias de graves macios e suaves, exemplos são: Plus (Powertonix), Tornado (selenium), Alpha (Khromus), HPL (hinor) e muitos outros.

Dicas para alcançar um bom rendimento do seu som

Para obtermos o máximo de rendimento de um sistema de áudio, devemos seguir algumas regras:

1 - Fiação: A fiação deve ser de bitola adequada à potência que vai ser aplicada. Use sempre terminais de boa qualidade para evitar perda de corrente.

2 - Amplificador: Instalar em lugar ventilado, para que o mesmo não superaqueça. Verificar se os terminais de alimentação estão bem conectados, principalmente no que diz respeito ao aterramento. Usar sempre alto falantes com potência similar às da saídas do amplificador. Quando houver controle de ganho independente, fazer com cuidado a regulagem para evitar diferenças entre os canais.

3 - Alto falantes: Alinhar corretamente as impedâncias. Fazer uso de corte de freqüência nos alto falantes de dimensões menores, de acordo com a resposta especificada no manual. Direcionar para o ouvinte os alto falantes médio e agudo e nas caixas de graves procurar a melhor posição no porta malas antes de fixá-las. Observar as características técnicas do subwoofer para saber qual a melhor aplicação.

Exemplos:
Subwoofer free Air: Alto falantes desenvolvidos para trabalhar com volume de ar maior. Ex.: tampão e painéis atrás do banco que utiliza o volume de ar do porta malas para auxiliar no controle de excursão do cone. Tem como principal característica a freqüência de ressonância alta. Na maioria das vezes são construídos com borda de tecido ou papel e conhecidos com cone seco.

Subwoofer para caixa: Alto falantes desenvolvidos para trabalhar com volumes menores tais como caixas acústicas. Normalmente são alto falantes de construção mais robusta, com conjunto magnético maior, borda de borracha ou espuma, centragem larga qoe proporciona maior deslocamento. Tem como característica freqüência de ressonância baixa e mais macia do que free air. Usa-se a caixa para controle da excursão do cone e sintonia.

- A história do Alto-falante

Nos anos 20 existiam os fonógrafos mecânicos, com o advento da válvula termoiônica, houve a necessidade de se criar um dispositivo capaz de transformar os sinais elétricos amplificados pelas válvulas em sinais sonoros; estes dispositivos são os alto-falantes ou altifalantes, que surgiram em meados de 1924, inicialmente para os fonógrafos elétricos, logo em seguida para os rádios receptores.

Os fonógrafos mecânicos eram dispositivos a corda que tinham na base de um cone acústico (corneta) um diafragma que vibrava quando a agulha passava pelos sulcos dos discos, a amplificação era mecânica, e não tinham potência sonora suficiente para serem ouvidos em grandes ambientes.

Os fonógrafos elétricos já eram de maior potência, pois a agulha fonocaptora gerava uma vibração equivalente ao som gravado nos sulcos do disco, esta vibração era convertida em sinais elétricos que eram amplificados por um transformador de tensão que fazia o diafragma de um alto-falante vibrar, porém com maior potência que o som gerado originalmente pelo fonocaptor mecânico.


Já os fonógrafos eletrônicos tinham além de maior potência, maior qualidade no som gerado, pois como nos fonógrafos mecânico e elétrico, as vibrações dos sulcos do disco iam para a agulha que era ligada a um diafragma, porém este diafragma transformava através de um cone móvel sobre uma bobina dentro de um imã minúsculo, a vibração mecânica em ondas elétricas, o sinal era transportado até uma válvula eletrônica pré amplificadora, onde ganhava maior potência para em seguida ir para uma segunda válvula, agora de potência, a válvula de potência entregava o sinal elétrico muitas vezes amplificado a um transformador de potência que induzia a tensão elétrica na bobina central do alto-falante, que ficava presa a um cone de papel, a bobina estava inserida num imã potente, e, dentro de seu campo magnético, quando a tensão gerava uma corrente elétrica, a bobina vibrava na mesma freqüência da agulha fonocaptora, porém com maior intensidade, transferindo esta vibração para o cone de papel, fazendo o ar vibrar e consequentemente gerando o som audível à plena potência. Surgiu, assim, o alto-falante de bobina móvel, desenvolvido pelos norte-americanos em 1924. A simplicidade de sua construção mecânica e a boa qualidade de reprodução sonora possibilitadas pelo novo dispositivo fizeram com que ele permanecesse praticamente inalterado até hoje.

- Como funciona um Altofalante / Alto - Falante

No alto-falante ocorre a transformação inversa aquela do microfone: a corrente elétrica é transformada em vibrações mecânicas do ar, reconstituindo o som inicial. Para tanto, é necessário o uso de uma bobina, um diafragma (um cone circular ou eplíptico, geralmente de papelão por ter peso menor ou polipropileno, um plástico), um imã permanente (ou um eletroímã) e uma suspensão chamada "aranha". O diafragma fica preso na carcaça de metal por meio de um sistema de suspensão de borracha ou espuma localizado ao redor de sua borda externa (chamado de "surround" ou borda). Na parte central do cone, fica a bobina, posicionada entre os pólos de um imã permanente e em suspensão pela "aranha", um disco de tecido ondulado grosso coberto com resina que facilita a movimentação da mesma. 

Liga-se o enrolamento da bobina aos fios de saída do amplificador. No momento que surgir corrente elétrica nestes fios a bobina irá se movimentar de acordo com a corrente, uma vez que ela está em suspensão pela "aranha" (não encostando em nenhum objeto) e está "interagindo" com o campo magnético criado pelo imã permanente (ou eletroimã). A movimentação da bobina irá também movimentar o diafragma (o cone de papelão), que irá criar turbulência ritmada no ar, ou seja, ondas sonoras. Pode-se então afirmar que o som produzido pelo alto-falante nada mais é do que a turbulência ritmada no ar provocada pela vibração do diafragma. 

Para melhorar a reprodução o alto-falante passou a ser montado em uma caixa acústica.

- Caixas Seladas

Esquema de caixa acústica seladas caixas acústicas seladas, ou suspensão acústica, são caracterizadas pelo completo isolamento da massa de ar traseira do falante em relação a da dianteira. Como o ar dentro da caixa é comprimido e expandido conforme a movimentação do cone do alto-falante, a pressão interna tem efeito similar a uma mola, expelindo o cone quando ele entra e puxando o cone quando ele sai. Esta é uma caixa relativamente fácil de ser projetada, sendo sua única variável o volume interno de ar livre. 

Acusticamente, ela é caracterizada por tempos de resposta rápidos, isto é, a variação do tempo de resposta do alto-falante varia pouco em função da freqüência, ficando geralmente abaixo de 10ms. Assim, ela é responsável por graves rápidos e precisos, percebido em tambores e bumbos rápidos. Porém, sua desvantagem é a extensão dos graves, isto é, a resposta em freqüência cai relativamente bastante conforme se entra na região dos sub-graves (<50Hz).

- Caixa Dutada

Esquema de caixa acústica dutada Também chamada de refletora de graves, esta caixa também é selada em toda sua extensão com exceção de um duto. Este duto, ou pórtico, é nada mais que um tubo de diâmetro e comprimento projetados para ressonar em uma freqüência desejada. É um projeto mais complexo por envolver estas variáveis a mais além do volume da caixa, e necessita de um estudo de compromisso entre resposta em freqüência e tempo de resposta. Um fator prático a ser considerado é a velocidade do ar no duto, que se for muito alta pode "soprar" e causar ruídos indesejados. Este tipo de caixa tem grande versatilidade pois pode ter seu comportamento drasticamente alterado por uma simples alteração do comprimento do duto. 

Acusticamente, ela tem um reforço de amplitude na região de ressonância do duto de 3dB, e pode ser projetada para que fique plana e capaz de responder com força na região dos sub-graves. Porém, sua desvantagem está no alto tempo de resposta e a sua variação em freqüência, podendo ficar com valores de até 20-30ms de diferença entre 20Hz e 80Hz. Isso significa que uma batida de um tambor pode ter o impacto inicial no tempo da música, e o sub-grave demorar para responder, ficando um som embolado e atrasado. Se bem projetada, a caixa oferece um compromisso adequado em tempo de resposta e resposta em freqüência.

- Como fazer do meu som automotivo um som profissional?

"Tenho muito som, da pra eu ganhar dinheiro com ele, mas ele só funciona em 12V, e agora?"

Para realizar esta tarefa que para muitos seria encarada como "Façanha" vc tem duas opções:

1 - Comprar uma fonte automotiva que custa cerca de R$:700,00.

2 - Montar sua fonte.


Sério?...sim!!, não é uma tarefa que qualquer um encara dando risada trocar os transistores de uma fonte de PC de 12 V como eu fiz pra fazê-la aguentar meus módulos de 100 Ah cada, porém para meus caros leitores encontrei uma solução alternativa e tambem com um custo bem menor do que comprar uma fonte automotiva de 700 pila.

Pra vc usar seu sonzin como um som profissional, basta vc comprar 5 fontes de computador da cooletek (cerca de 35,00 cada nos grandes centros) e ligar as saídas delas 12 V em paralelo, isto é, (+) da primeira fonte no (+) da próxima fonte e assim por diante e repitir o processo com o polo (-), em uma fonte de PC, a saída 12 V tem o fio (+) amarelo e o (-) preto, agora que vc emendou tudo, ainda não ligue na tomada, pegue o fio verde de cada fonte e coloque em contato com o fio preto da mesma, assim quando vc liga-las na tomada vc vai ter cerca de 100 Ah na saída final dela e por menos de 200 pila =D.


***IMPORTANTE***
LIGANDO A FONTE E OS MÓDULOS - para usar esse "cluster" de fontes, você precisa ligar o cabo de força de uma na saída de força da outra, assim todas vão entrar em funcionamento exatamente ao mesmo tempo e funcionarão como DEVEM.

Uma vez testada, agora desligue-as e vamos preparar o módulo...para que o módulo funcione com as fontes, vc precisa colocar um fio fazendo ligação no terminal positivo do módulo no terminal REMOTE do módulo para substituir o sinal que o aparelho toca-cd envia para o módulo quando ligar e quando desligar.

Lançamentos do Som Automotivo com potências RMS extraordinárias - Fique atento

Caros leitores, depois de algum tempo fora do blog estudando minuciosamente diversos aspectos eletro-acústicos, venho aqui compartilhar parte do que aprendi.


O que mais me espanta atualmente no mercado do Som Automotivo é a monstruosidade da potência RMS dos amplificadores que estão sendo produzidos...trocentos RMS para tocar no dia-a-dia nem sempre é uma boa, porém para muitos que adoram competir ou então tem um som "bala", essa é uma ótima notícia!

O que me preocupa no entano não é o consumo, peso nem o custo desses brinquedinhos...então o que seria?...Simples...aquilo que esses amplificadores vão empurrar com essa potência tão exorbitante, ou seja: os alto-falantes.

Infelizmente os alto-falantes não estão acompanhando essa evolução espantosa dos amplificadores o que leva os fabricantes a criarem "soluções" bastante inusitadas para solucionar tal problema que é reforçar a bobina e apenas otimizar a dissipassão de calor dos alto-falantes para que os mesmos passem a suportar uma potência maior porém essa solução não faz com que o conjunto produza mais som, em suma faz apenas com que o alto-falante disperdiçe grande parte da potência aplicada tranformando-a em calor e dissipando-o rapidamente para que a bobina não se queime.

Alguns fabricantes exibem isso nos próprios parâmetros T&S dos seus produtos, tem um caso de uma marca conhecida que revela através destes parâmetros que um modelo de 800 RMS "toca" o mesmo que um outro modelo da mesma marca porém que afirma ter 1500 RMS, então é importante buscar alto-falantes com potência casada a um ALTO RENDIMENTO o que infelizmente está raro encontrar porém não é impossível.

Para facilitar a vida de quem passar por aqui, vou citar algumas marcas que são pioneiras em produzir alto-falante de alto rendimento:


Selenium, Powertonix, Eros, Hinor e Oversound.


Tem algumas marcas que camuflam muito bem este método, então o jeito é pesquisar muito e testar vários modelos, ou para simplificar, o alto-falante de acordo com seu X-MAX e Diâmetro fica limitado a produtiz um som com a potência equivalente a suas características físicas então criei esta tabela que vai te ajudar a escolher melhor seu alto-falante na hora da compra, se o woofer apresentar potência muito superior a da tabela com as caracteristicas físicas inferiores a da tabela, provavelmente seu rendimento é baixo, agora, se o alto-falante possui potência satisfatória com X-MAX e DIÂMETROS de sobra é melhor ainda, pois SOBRAM qualidades eletro-acústicas que irão permitir a extraçao de um maior rendimento da potência, ou seja, mais db por cada W:


DIÂMETRO EM " X-MAX POTÊNCIA RMS RESP.FREQ (WOOFER 40~300HZ | SUB 20~120HZ)
12 20mm 3000 SUB
12 15mm 1800 WOOFER
15 12mm 1500 SUB
15 8mm 1200 WOOFER
18 10mm 2500 SUB
18 8mm 1500 WOOFER

Montana antiga valoriza com a chegada da nova !

Hoje vou fugir um pouco do assunto foco para mostrar que nem sempre evolução é pra melhor.
                                       
No fim do ano de 2010 a GM lançou a picape que até então seria a sucessora da Chevrolet Montana que conhecemos que já estava no mercado sem nenhuma reestilização completa des de 2003. De lá pra cá foram feitas pequenas alterações nos para-choques, foi lançado o modelo "arena" com motor 1.4 e a substituição do motor 1.8 pelo 1.4 na versão conquest e a versão sport ganhou o 1.4 como alternativa.



Em 2010 a coisa mudou: a GM resolveu reestilizar completamente a picape trazendo ao mercado uma inovação que tinha como idéia dominar o segmento das picapes leves do Brasil...pena que ficou só na "idéia".



Segundo pesquisas, a nova montana tem um consumo superior e um conjunto mecânico menos robusto que a antiga por herdar a plataforma da pick-up corsa, estratégia da GM para oferecer um pacote maior de opcionais e ao mesmo tempo um bom Custo x Benefício para o consumidor.



"A voz dos consumidores":

Infelizmente a nova montana não tem a mesma beleza nem a robustez que a antiga, foi um carro que veio para morrer cedo com uma falha grotesca no projeto ergonômico que faz com que o motorisca se canse em viagens longas e a redução de potência junto com a troca do diferencial do câmbio "alongando" a quinta marcha fez com que ao invés de reduzir o consumo, AUMENTOU nas rodovias porque a relação peso x potência da picape ficou incompatível.



Muitos apelidaram a nova picape de "Monstrana" ou "Grilão" pelas características e pela cor verde, a qual foi apresentada ao público.



NOTÍCIA BOA:

Para quem tem a montana antiga a notícia é boa, pela primeira vez o lançamento de um novo modelo faz com que o antigo se valorize, em todos os lugares a montana antiga se valorizou, des das concessionárias até os sites de classificados da internet, um exemplo é a montana sport 2006 que na tabela fipe (não foi atualizada após o lançamento da nova montana) a picape vale 26,000,00 porém no mercado não se encontra por menos de 30,000,00.

Como escolher o melhor Woofer / Subwoofer Conforme necessidade do meu projeto

Como pela internet fica difícil de ter uma noção do som que cada alto-falante emite, resolvi realizar alguns testes comparativos e compartilhar com vocês o resultado. Para realizar o teste utilizei como parâmetros em comum: o tamanho do alto-falante, a faixa de potência em RMS, a resposta de freqüência e a principal aplicação no mercado. 





Os alto-falantes escolhidos para o teste são os mais utilizados da categoria ‘som para fora’ ou ‘trio elétrico’, são eles todos de 18”: 



- Selenium Tornado 1100 RMS;



- Eros Target Bass 1500 RMS; 



- Tomahalk Live 1000 RMS;



- Powertonix Hunter 1200 RMS;



- Hinor Batstaka 2k5 1250 RMS.







Como através de Vídeos fica muito superficial a aferição e a impressão que se tem é que todos tocam igualmente, o que confunde o internauta ao invés de esclarecer suas dúvidas. Então realizei os testes e salvei os gráficos que foram gerados pelo software de aferição e darei sugestões para a aplicação de cada um.



Todos foram testados com a mesma faixa de freqüência e no mesmo volume numa caixa com 3 dutos de 4” por 20 cm de profundidade com o volume de 120 litros e o teste para cada alto-falante teve uma duração de 45 segundos varrendo as freqüências de 20 até 150 Hz, utilizei um Soundigital SD 12000 com o ganho reduzido para não queimar os alto-falantes aplicando cerca de 1600 RMS, fiquei surpreso com o resultado:









Qual é o melhor?



Em meus comparativos não procuro dizer qual é o melhor em geral e sim dizer qual é o melhor para cada aplicação, sendo assim classifiquei cada alto-falante para uma finalidade, isso auxiliará você decidir de uma forma clara qual lhe atende melhor ao invés de comparar somente o rendimento final de cada um.



- Selenium Tornado:




Ideal para responder tanto como woofer ou subwoofer, tem uma resposta plana entre 60 a 110 Hz. Ele tem um subgrave um tanto característico, o hinor que respondeu alguns décimos de db a mais que ele e tem uma curva de resposta parecida não emitiu aos ouvidos humanos o mesmo tipo de som do tornado.



- Eros Target Bass:



Um canhão pra disparar alarmes, ultrapassando a casa dos 120 db em 60 e 70 hz, ideal para quem gosta de brincar de disparar alarmes.



- Tomahalk Live:



Tocou muito bem quando no meio do teste começou a feder e parou de tocar na casa dos 100 hz atingindo apenas 119,8 db antes de queimar, mas ainda sim é um bom woofer para quem não exige potência extrema do alto-falante com uma curva de resposta plana.



- Powertonix Hunter:


Foi o “recordista” da pressão sonora atingindo 125,1 db na casa dos 90 hz, indicado para competição, paredões e principalmente para quem gosta de ouvir músicas de grave intenso como Funk Automotivo, Hip-Hop, Sertanejo Universitário e musica eletrônica com o porta-malas aberto.



- Hinor Batstaka 2k5:



Muito parecido com o Tornado porém tem uma sensibilidade maior e bateu o selenium respondendo 0,3 db a mais que ele. Também é ideal para ser usado como woofer e subwoofer.

D405 ou várias D250X ? | Melhor Custo X Benefício em Drivers

Quem nunca se deparou com a situação onde o mais barato parece ser milagrosamente a melhor opção?

No mundo do som automotivo situações como esta são muito frequentes, para te ajudar a fazer a escolha certa vou mostrar a diferença entre os custos e os resultados dos drivers.


                                      
D405 custa cerca de 5 vezes o preço de uma D250X, porém na sua especificação diz ter a mesma potência em RMS, então o que levaria alguém a comprar um Driver 5x mais caro e da mesma marca?

A respostá é: Frequência!
Drivers que utilizam reparos maiores conseguem responder em frequências mais baixas resultando em um som mais limpo e encorpado, produzindo um médio com um timbre mais bonito e com muita qualidade!


Se vc não liga muito pra qualidade mais gosta de 'cobrir' o som dos outros em campeonatos ou por diversão mesmo, também vale dedicar uma atenção especial aos drivers maiores.

O SEGREDO
Já vi muita gente aplicando a mesma potência na D405 que na D250X e reclamando que é ficou quase a mesma coisa, sendo que uma D405 bem alimentada num Bridge dum Power One por exemplo, cobre com facilidade umas 5 D250X.
Embora a D405 tenha a mesma potência estampada na embalagem que a D250X, a D405 suporta sem choro e vela uns 300 RMS com um Cross 24db/8ª cortando de 500 hz a 12 Khz, então para fazer ela 'dar' tudo que tem joga potência sem dó que ela não queima fácil não e sai de perto porque o bicho pega... já a D250X queima atoa se aplicar mais de 100 RMS com o mesmo corte.


Outro fator importante de se observar é o diâmetro do reparo, o reparo da D250X tem 50 mm de diâmetro enquanto o da D405 tem 100 mm, ou seja, o reparo da D405 engole vários da D250X e ainda...o rendimento final da D405 também é maior, pois não se perde som em forma de calor como acontece na D250X porque ela responde a todas as frequências médias enquanto a D250X responde em picos e o resto da curva de frequencia que ela não responde bem é transformado em calor.

PS: Citei os drivers D250X e D405 porque são os mais conhecidos no mercado, mas esta regra se aplica a drivers de outras marcas, observando as mesmas características que foram usadas para realizar essa comparação.


Conclusão:

Se quiser um som equivalente a mais que 5 D250X, opte pelas D405, é um Custo x Benefício e rendimento muito maior, e para tirarem suas prórpias conclusões, vejam este vídeo onde a Montana está com apenas 6 D405 (bem alimentadas) contra 24 D250X mais 4 D405 (mal alimentadas) da Saveiro.


Como disparar alarmes com som?

Seu som não dispara alarmes? Aqui vão algumas dicas para ajudá-lo a disparar alarmes ou apenas para seu conhecimento técnico:

1 - O que dispara os alarmes alheios não é apenas o volume do grave e sim a frequência:
Com apenas 200 rms de subwoofer numa caixa com a resposta acentuada em 60 hz (frequencia de ressonância interna da maioria dos carros) já da pra disparar alarmes em estacionamentos cobertos.

2 - Cada carro tem uma frequencia de ressonância diferente:
De um modo geral 60 hz dispara tudo quanto é alarme a partir de uma certa potência, mais curiosamente tem como ser específico, carros menores como picapes de cabine simples tem uma frequencia de ressonância maior, sendo mais sensíveis a 70 ~ 80 hz.
Já os caminhões por exemplo, tem a frequencia de ressonância bem mais baixa, cerca de 30 ~ 40 hz, então fica bem diferente da frequencia dos carros e por isso a maioria das pessoas não consegue disparar alarmes de caminhões, para resolver isso construa caixas com resposta acentuada em 40 hz e verá o resultado!

3 - Músicas para disparar alarmes:
Músicas de HIP-HOP com grave prolongado são ideais para essa prática, em especial a A MILLI tem um ótimo desempenho, se for um pouco mais avançado em termos de audio use programas como o sony sound forge para reforçar as frequencias de fico que desejar.

4 - O local seguro para disparar alarmes:
Local 100% seguro infelizmente não existe, porém o risco é bem menor se fizer isso em avenidas pouco movimentadas com poucos moradores e longe de quartéis da PM ou qualquer outra autoridade, bares universitários e estacionamentos de boates são locais que permitem que vc brinque um pouco com seu som porque geralmente quem pratica esse ato são clientes desses locais e eles não vão querer afastar a própria clientela de lá, mas claro, não abuse do bom senso e não passe 100 vezes no mesmo lugar pra não ficar com cara de bobo.


Pra quem odeia essa prática, também deixo algumas alternativas para NUNCA MAIS ser perturbado com seu alarme berrando na sua cabeça:

                                        
                                                       "Eficiência total sem dar um pio"  
                                                 
                             

O SOM

O Som pode é definido como uma variação de pressão do ar muito rápida que viaja na forma de ondas pelo ar.  Na maioria dos casos, o som é causado por uma vibração de um objeto, que então gera uma variação de pressão corresponde no meio à sua volta. Um cone de alto falante é capaz de vibrar rapidamente produzindo o som. 

Notamos o som pelas variações de pressão no ar que chegam aos nossos ouvidos. Nosspos ouvidos são capazes de captar o som que é emitido entre 20 e 20.000 vezes por segundo.

Agora que você sabe um pouco mais sobre como o som funciona, que tal aplicar seus conhecimentos para gerar "O SOM" de qualidade extrema em seu carro?

Alto falante queimado - Como escolher a potência certa?

Todo dono de som automotivo que se preze já se deparou com a seguinte dúvida: qual módulo escolher para tocar meus alto falantes?

Diante dessa questão, muitos recomendam usar amplificadores com o dobro da potência RMS dos alto falantes, mas será que isso é certo?

Para responder, vamos analizar como o alto falante funciona: ele irá transformar em som toda a potência aplicada no nível que ele foi projetado para trabalhar, ou seja, sua potência em RMS, o que é aplicado além dessa potência se transforma em calor que é rapidamente dissipado para o conjunto magnético e por isso o alto falante suporta quase o dobro da sua potência em RMS, mas não significa que ele irá transformar tudo aquilo em som.

Essa teoria de utilizar o dobro da potência RMS surgiu com base em que o alto falante suporta em picos da faixa o dobro da potência nominal e é até recomendado um amplificador um pouco mais forte porém muito bem regulado para não forçar o alto falante a tocar direto acima de sua potência em RMS.

Muitos adquirem amplificadores com o dobro da potência dos alto falantes e aplicam sinal de BASS (onda senoidal contínua) e frustrados, ainda reclamam se o alto falante queimar.


                                                     
Recomendo que use um amplificador com a mesma potência dos alto falantes ou então com uma "sobra" de no máximo 40 % de potência e em hipótese alguma deixe o módulo clipar constantemente, isso vai garantir uma vida útil ao seu sistema além de colaborar com a eficiência e qualidade do seu som!

Dicas para prolongar a vida útil das suas baterias de som automotivo

Com amplificadores cada vez mais potentes, a necessidade de utilização de baterias apenas para o som automotivo é cada vez maior, com base nisso vou ajudá-los a prolongar a vida útil de suas baterias garantindo a qualidade do seu som e economia pro seu bolso.

Antes de comprar a bateria

- Analize a necessidade de corrente em amperes do seu som, o jeito mais simples é calcular a potência em RMS e dividir por 12, por exemplo, se a soma total de potência dos aplificadores é 2000 RMS basta fazer a seguinte conta: 2000 / 12 = 166,6 Ah. Nesse caso uma bateria de 180 Ah resolve.

- Existem no mercado baterias náuticas que por fora são iguais a uma de caminhão comum, porém a tecnologia empregada nelas é muito superior e sua vida útil é bem maior com uma capacidade de reserva de carga  (é o tempo que ela fornece energia constantemente antes da voltagem cair e descarregar) cerca de 3 vezes maior que as de caminhão convencionais.

- Marcas não devem ser tratadas como etiqueta, baterias consagradas no mercado são mais caras porém oferecem um custo benefício muito melhor ao longo-prazo. Moura é a pioneira em durabilidade e suas placas são as mais ricas em prata, o que garante a bateria um aumento significativo dos ciclos de carga /descarga suportados pela bateria, se for optar por outra marca, procure por baterias náuticas e não se engane com essas "baterias pra som", pois elas tem apenas etiquetas bonitas enquanto baterias náuticas tem tecnologia de ponta para fornecer carga por longos períodos e se o problema for espaço, compre baterias de gel, mas é bom que você tenha um bom escorpião de bolso porque essas são bem caras.

- Adquira um recarregador "inteligente", esses são os únicos recarregadores que deixam a bateria com 100% de carga sem danificá-as, para baterias que serão usadas especificamente para fornecer carga ele é indispensável.


Depois comprar a bateria

- Instale-a o mais perto possível dos amplificadores e utilize cabos de acordo com a recomendação dos fabricantes dos módulos.

- Todas baterias tem uma vida útil baseada em ciclos de carga /descarga sendo que quanto profundos e intensos forem os ciclos, menor será o número se cargas suportadas. Para evitar isso use um voltímetro para monitorar a carga da bateria e não deixe-a descarregar completamente, com o som em uso em alta potência ela deve permanecer com pelo menos 11 V, quando começar a baixar mais que isso recarregue-a.

- Use a bateria do som automotivo apenas para o som, não tente fazer o alternador do carro recarregá-la pois pra essa aplicação de carga/descarga só o recarregador inteligente é recomendado porque recarrega a bateria completamente e tem proteção para não danificá-la.



FUJA DA ROUBADA:

Existe no mercado uma linha de baterias denominada AGM e elas prometem uma recarga 10 vezes mais rápida utilizando baixa amperagem na recarga e uma capacidade de reserva e fornecimento contínuo em alta amperagem maior além de prometer suprir todos os picos de necessidade de corrente do som.
Pelas próprias leis da físicas vemos que isso é impossível, afinal uma bateria não poderia "criar" energia: ela apenas descarrega a energia armazenada e a falha desta teoria é afirmar que ela pode fornecer mais energia do que foi "guardada" nela. Outro fator que não deve ser ignorado é que as baterias AGM são apenas baterias chumbo-ácidas comuns iguais a que usamos em nossos carros porém são celadas e valvuladas, o que permite que elas trabalhem em qualquer posição e por esses simples aspectos elas custam quase o preço de uma de GEL que é infititamente superior, mas se quer bateria e não tem problemas com espaço, opte pelas NÁUTICAS e se tiver pouco espaço: GEL, deixe as AGM só pra quem gosta de pagar mais por uma bateria maquiada.