domingo, 19 de junho de 2011

Som Automotivo

Som automotivo é o processo de instalação e ajustes de equipamentos de som em automóveis de passeio. Pode ser tanto um serviço comercial quanto um hobbie de amadores.

CATEGORIAS

   O som automotivo é dividido em três grandes categorias dependendo do objetivo do projeto.

ALTA FIDELIDADE (HI-FI)

   Também conhecido como SQ, ou Sound Quality. O objetivo único é a reprodução da música em alta fidelidade no interior do veículo. O sistema deve ser capaz de reproduzir a música com o máximo de dinâmica, detalhamento e linearidade, assim como o palco sonoro da gravação.

SPL (SOUND PRESSURE LEVEL)

   Sistemas voltados a SPL tem a ênfase dada nas freqüências graves do espectro audível (<100Hz). O objetivo é maximizar a pressão sonora dos alto-falantes, seja usando múltiplos subwoofers e/ou calculando caixas acústicas com reforço de freqüência. Uma sub-categoria também conhecida por SQPL tenta aliar SPL e alta fidelidade.

TRIO ELÉTRICO

   Esta categoria está voltada para a reprodução da música em volumes altos e para fora do veículo. Estes sistemas são usados para animar festas e seu objetivo é propagar o som o mais longe possível. Quando não bem projetado, o som resultante é distorcido e não linear. Apesar disso, é possível a construção de trios elétricos de qualidade, com reproduração sonora linear e sem distorções ou excessos.

PROJETOS

   Os projetos dependem do objetivo que se deseja alcançar e do preço que se pode pagar. Porém, os diferentes tipos de projetos têm raízes comuns.

BÁSICO

   O projeto de som mais básico que se pode ter em um veículo é uma unidade principal, como um CD-player por exemplo, alimentando 2 ou 4 alto-falantes. Este sistema atende a maioria das pessoas e por isso é item de série na maioria dos carros. Pode ser trocada a unidade principal e os alto-falantes originais por equipamentos de melhor qualidade, porém é um sistema restrito e pouco potente.

INCLUINDO UM AMPLIFICADOR EXTERNO

   O primeiro passo de um projeto além do básico é a utilização de amplificadores externos ao player. Além de proporcionar maior potência do que as unidades principais comuns, pode-se ganhar em fidelidade ao usar amplificadores “mosfet” de boa qualidade.

ADICIONANDO UM SUBWOOFER

   O segundo passo para um projeto é a inclusão de subwoofers em automóveis para som interno, pois normalmente os alto-falantes mid-bass não têm resposta suficiente na região dos graves e subgraves (<100Hz aproximadamente). Existem também woofers ditos "profissionais" que atuam na mesma faixa de freqüência e que são voltados para som para fora do veículo. Ambos são instalados em caixas acústicas de madeira ou fibra de vidro no porta-malas do veículo.

MELHORANDO A ACÚSTICA DOS ALTO-FALANTES

   Este aprimoramento de projeto se adequa melhor à categoria Alta Fidelidade. Os locais originais onde os alto-falantes são instalados geralmente não possuem acústica adequada para a resposta do alto-falante ou não estão adequadamente direcionados aos passageiros. Para evitar ressonâncias e selar a parte de trás do alto-falante mantendo o alto-falante no local original da porta, são usados tratamentos no interior das portas chamados de mantas acústicas. No entanto, para a efetiva rigidez, selagem e direção do alto-falante, são construídas caixas acústicas em fibra de vidro de 2 até 15 litros de volume interno, e que geralmente ficam parafusadas no chão do veículo (pezinhos ou KICK-PANEL)tanto no motorista quanto no passageiro. Por estas caixas estarem perto dos pés do condutor e do passageiro, elas são chamadas de pézinhos, e tem a sua forma e disposição projetada de maneira a minimizar o incômodo.

AUMENTANDO A POTÊNCIA

   O passo final do projeto é o aumento da potência o máximo possível, adequado portanto para as categorias de SPL e Trio Elétrico onde é necessária muita potência para amplificar os numerosos e grandes alto-falantes do veículo. São instalados múltiplos amplificadores e estes necessitam de alimentação adequada. Este tipo de projeto lida com o correto dimensionamento dos cabos de energia no carro, com o suprimento de energia pela(s) bateria(s) e mega-capacitor(es), chegando até a lidar com a troca do alternador original do carro. Muitas vezes o próprio carro sofre reforços estruturais e nos casos extremos os vidros são trocados por acrílico para não trincar.

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